“Gentileza gera gentileza”

Era mais um dia normal em uma grande cidade… Mais um dia de trabalho… Mais um dia de vida.

O noticiário sem novidades. Outra manhã tensa com ameaças de conflito entre policiais e traficantes no Rio de Janeiro. Angústia para quem segue para o trabalho, para quem leva os filhos na escola, para quem fica em casa e está próximo a área de conflito.

Saí, como de costume, alerta, ligada, atenta. Apesar do enorme contingente policial pelas ruas por onde passei e da tensão de cada rosto que passava por mim, a manhã seguia dentro da “normalidade”.

Desci do transporte próximo ao trabalho e esperava para atravessar a rua. Passou um carro, dois, três, quatro, cinco… O trânsito foi ficando mais lento e esse último carro, percebendo que eu esperava para atravessar, parou antes da retenção do trânsito, o motorista esboçou um quase sorriso amistoso indicando que eu podia seguir em frente. Fiz um sinal de “ok” com o polegar, também esbocei um quase sorriso e, de repente, fui tomada por uma sensação boa, amigável.
Chegando na calçada encontrei o jornaleiro encolhidinho de frio, brinquei com a situação, dei bom dia, recebi o cumprimento e mais um sorriso simpático.

Gentileza e suavidade

Entrei na empresa mais leve, com uma sensação agradável no peito. Subi o elevador e pensei: que diferença faz uma gentileza, por menor que seja, em nossas vidas.

É, minha gente, como o dia vai seguir daqui pra frente, não sei. Só sei que vou tentar guardar no peito essa sensação de bem estar, de tranquilidade o máximo que puder.

Acho que aquele profeta das ruas cariocas tinha razão: “gentileza gera gentileza”.
Um bom dia a todos!

Deixe uma resposta