Dica de livro: MELHORES CRÔNICAS, de Rachel de Queiroz.
Na minha última postagem sobre o DIA MUNDIAL DO LIVRO e DOS DIREITOS DO AUTOR, recebi um pedido muito especial de um fiel seguidor do meu blog. Ele deseja receber uma indicação de livro para ler. Sendo assim, vejam o texto abaixo e conheçam o que anda ocupando minha mente nos últimos dias.
O livro que indico e estou lendo
no momento pertence a Coleção Melhores Crônicas, sob a direção de Edla
van Steen. Eu escolhi o livro Melhores Crônicas da Rachel de Queiroz,
cuja seleção e prefácio foram feitos por Heloísa Buarque de Hollanda.
no momento pertence a Coleção Melhores Crônicas, sob a direção de Edla
van Steen. Eu escolhi o livro Melhores Crônicas da Rachel de Queiroz,
cuja seleção e prefácio foram feitos por Heloísa Buarque de Hollanda.
Rachel de Queiroz é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras
do século XX e foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de
Letras. “No quadro de sua atividade regular na imprensa, foi na crônica que
concentrou a maior parte de sua colaboração. Foi a crônica o espaço onde melhor
registrou suas lembranças, opiniões, afetos, indignações”, afirma Heloísa em
seu prefácio, acrescentando que foi através de suas crônicas, que “a autora
mais experimentou os limites de sua escrita”.
do século XX e foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de
Letras. “No quadro de sua atividade regular na imprensa, foi na crônica que
concentrou a maior parte de sua colaboração. Foi a crônica o espaço onde melhor
registrou suas lembranças, opiniões, afetos, indignações”, afirma Heloísa em
seu prefácio, acrescentando que foi através de suas crônicas, que “a autora
mais experimentou os limites de sua escrita”.
Em suas crônicas sentimos como se Rachel estivesse conversando conosco. Eu, particularmente, destaco
algumas, que me tocaram mais fortemente ao coração, como A donzela e a moura torta, Saudade e Pátria
Amada, por diferentes razões.
algumas, que me tocaram mais fortemente ao coração, como A donzela e a moura torta, Saudade e Pátria
Amada, por diferentes razões.
Em A donzela e a moura torta
percebemos e sentimos a ignorância e a inutilidade dos ódios que vão passando
de pai para filho, sem sequer sabermos mais o motivo que desencadeou tal
sentimento. Essa crônica nos faz refletir muito sobre os nossos próprios
sentimentos, mesmo que eles não sejam tão intensos e violentos como os das
famílias ricas da referida história. Muitas vezes, a intensidade dos
sentimentos é tão forte, que nos impede de seguirmos adiante com as nossas vidas.
percebemos e sentimos a ignorância e a inutilidade dos ódios que vão passando
de pai para filho, sem sequer sabermos mais o motivo que desencadeou tal
sentimento. Essa crônica nos faz refletir muito sobre os nossos próprios
sentimentos, mesmo que eles não sejam tão intensos e violentos como os das
famílias ricas da referida história. Muitas vezes, a intensidade dos
sentimentos é tão forte, que nos impede de seguirmos adiante com as nossas vidas.
Em Saudade
vivenciamos mais momentos de reflexão, quando a autora afirma não ter “saudade
de nada… Nem mesmo de quem morreu.” Levamos um susto, mas logo em seguida ela
explica que sente falta da presença, mas no momento atual, não da presença e
das experiências do passado. Faz sentido, não é mesmo? Não é saudade do que ficou para trás e sim a falta de não poder viver novas experiências com aquela pessoa que já partiu.
vivenciamos mais momentos de reflexão, quando a autora afirma não ter “saudade
de nada… Nem mesmo de quem morreu.” Levamos um susto, mas logo em seguida ela
explica que sente falta da presença, mas no momento atual, não da presença e
das experiências do passado. Faz sentido, não é mesmo? Não é saudade do que ficou para trás e sim a falta de não poder viver novas experiências com aquela pessoa que já partiu.
Quem já passou
algum tempo fora do país vai entender muito bem o sentimento que ela descreve
em Pátria Amada. Encontrar subitamente algo que nos lembre a nossa
pátria (no caso do texto em questão, ela menciona a bandeira nacional), pode nos fazer sentir uma falta inimaginável da nossa terra. Cheguei a sorrir quando
Rachel diz: “o que você quer é bagunça, o que você quer é isto mesmo – é Brasil
que você quer!” De fato, quando estamos longe do nosso país, sentimos falta até
dos seus defeitos e imperfeições.
algum tempo fora do país vai entender muito bem o sentimento que ela descreve
em Pátria Amada. Encontrar subitamente algo que nos lembre a nossa
pátria (no caso do texto em questão, ela menciona a bandeira nacional), pode nos fazer sentir uma falta inimaginável da nossa terra. Cheguei a sorrir quando
Rachel diz: “o que você quer é bagunça, o que você quer é isto mesmo – é Brasil
que você quer!” De fato, quando estamos longe do nosso país, sentimos falta até
dos seus defeitos e imperfeições.
Enfim, um livro ótimo, que nos convida
a reflexão em cada texto, em cada página. Às vezes, triste. Às vezes,
engraçado. Às vezes, extremamente profundo. Mas sempre fascinante!
a reflexão em cada texto, em cada página. Às vezes, triste. Às vezes,
engraçado. Às vezes, extremamente profundo. Mas sempre fascinante!
Coleção Melhores Crônicas
Autor: Rachel de Queiroz
Global Editora
Olá!
Seu fiel seguidor ficou muito feliz com a referência e com a indicação do livro. Seguindo seus passos fiz o meu pequeno blog e com isto preenchi uma lacuna que existia e eu nem sabia.
Bjs e muito obrigado por tudo !
Fico muito feliz que meu trabalho esteja incentivando outros a produzirem e preencherem lacunas. Isso é muito bom! Dá vontade de continuar sempre! Olhei seu blog, EU QUERO DICAS (www.euquerodicas.blogspot.com) e gostei muito. Muito esclarecedor para quem tem dúvidas sobre tecnologia, como eu, por exemplo. Obrigada por sua iniciativa! Um grande abraço!