Dia do Jornalista.

Logo cedo recebi uma mensagem de uma grande e querida amiga me parabenizando pelo “Dia do Jornalista”. Agradeci e lhe retribui com figurinhas carinhosas do aplicativo de mensagens. Mas no silêncio da manhã, quando todos ainda dormiam, aquelas felicitações me transportaram ao passado, ao meu passado, quando escolhi a profissão de jornalista. E já se passaram mais de 30 anos do dia em que prestei o vestibular para Comunicação Social, habilitação em jornalismo. Nossa, quanta coisa mudou desde então, principalmente em termos tecnológicos.

Não havia computador, rede social, internet… Uma lembrança carinhosa me veio à mente, o dia em que comprei a minha máquina de escrever com recursos do meu próprio trabalho. Comprei e carreguei aquela máquina pesada sozinha no ônibus, quase sem fôlego, tamanha era a minha felicidade com a minha aquisição. Vocês devem estar se perguntando se a máquina de escrever da foto é a minha máquina. A resposta é sim. Trabalhei muito com ela. Quantos textos escrevi durante as madrugadas da minha juventude. Trabalhei durante um bom tempo para uma editora de São Paulo, que tinha várias publicações mensais. Fazia as matérias e entrevistas durante o dia, redigia à noite e enviava pelo correio no outro dia logo cedo, como encomenda expressa. E assim, durante anos, a minha máquina de escrever foi minha companheira e me ajudava a garantir o meu sustento.

 

 

O tempo foi passando. Fax, Internet, e-mail, tudo ficou mais rápido. Adquiri meu primeiro computador. Momento emocionante… Mas devo confessar que a satisfação que senti com a máquina de escrever foi incomparável! Não sei dizer por quê. Talvez o fato de ter me exigido um esforço físico enorme para carregá-la tenha garantido um lugar de destaque, ou de peso literalmente, na minha memória. Não tenho certeza… Pode ser…

E chegamos aos dias de hoje… Trinta e um anos se passaram desde a formatura. Dificuldades, sucessos, fracassos, realizações… Está tudo dentro do pacote dessa profissão incrível, intensa, desgastante, emocionante, exigente… São tantos adjetivos! O único sentimento que não cabe é arrependimento. Não mesmo. Aprendemos tanto com cada matéria, cada pesquisa, cada texto. E a cada dia temos que nos superar, nos manter antenados, atualizados, informados. Mas vale cada segundo.

E como não podemos estacionar, aproveito para contar a vocês que estou investindo em mais aprendizado para trazer um conteúdo cada vez melhor. Mais adiante eu conto os detalhes. Me aguardem!

Hoje eu só queria desejar felicidades aos meus colegas de profissão e agradecer a todos aqueles que me seguem e acompanham o conteúdo que disponibilizo. Tenham certeza de que cada publicação é produzida com seriedade, comprometimento e muito carinho. Sempre com uma vontade imensa de levar o melhor a todos.

Um grande abraço e até a próxima!

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